Boas expectativas para o mercado da proteína animal em 2018
Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.
Boas expectativas para o mercado da proteína animal em 2018

Mercado mundial aponta crescimento e consumo interno também deve aumentar neste ano

Depois das turbulências das carnes no Brasil, o pessoal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo), em Piracicaba, nos manda boas novas.  

Iniciamos 2018 mais otimistas. O mercado mundial aponta crescimento e estabilidades positivas e, como maiores exportadores, essa é uma ótima notícia. Clientes e economias crescendo, temos diminuição do foco em barreiras e proteção aos mercados. Logo, boas perspectivas de aumentarmos as vendas em 2018 das proteínas animais.

O consumo interno, que vinha prejudicado pela crise econômica, também deve arrefecer em 2018. E aí vai, redução de juros, controle da inflação, relativa estabilidade do câmbio, redução do índice de desemprego e uma esperada melhoria do Produto Interno Bruto (PIB).

O Banco Central do Brasil estima crescermos, em 2018, 2,7% enquanto o CEPEA aposta em 2,2%. Mas, seja um ou outro, isso será cerca do dobro do que tivemos em 2017. É claro, como o Brasil é heterogêneo, teremos cidades e regiões que crescerão ao PIB de uma China e outros nem tanto. Portanto, tirando o reino das incertezas, sempre presentes na economia como muito bem registrou o prêmio Nobel da economia de 2002, tudo aponta para um ano positivo.

Os fatores incontroláveis estão no clima, na política, e nas reformas econômicas para garantir as contas públicas do governo saudáveis.

Mas, o que nos deixa mais otimistas ou realistas esperançosos, é a cada passada pelo interior do país, assistir gente no agronegócio estudando, em ciclos de conferências, adotando tecnologias e, mesmo com ou sem reclamação, trabalhando pra aumentar a sua produção e enaltecer o agro brasileiro.

 

Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

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