As vendas de sêmen de gado de corte passaram de 1,33 milhão para 1,56 milhão, um crescimento de 17,3%. Já as comercializações para gado de leite foram de 1 milhão de doses para 1,09 milhão, crescimento de 8,4%. O crescimento total das vendas da categoria foi de 13,5%, conforme aponta a tabela abaixo:
A Asbia, Associação Brasileira de Inseminação Artificial, já havia celebrado o crescimento das vendas em 2018 na comparação com 2017. Por isso mesmo, a expectativa por um crescimento semelhante em 2019 gera expectativas, afinal no segundo semestre, acontece um natural aquecimento do mercado, sobretudo para o gado de corte, tendo em vista o início da estação de monta na maioria das fazendas brasileiras.
Sérgio Saud, presidente da Asbia, creditou o crescimento a razões que vão desde a exigência do consumidor com o crescimento de produtividade proporcionado pelo cruzamento industrial, passando também pela consolidação do Nelore como raça-mãe dos diferentes tipos de cruzamentos.
“É um resultado digno de comemoração, pois é o reconhecimento do criador brasileiro, que realmente enxergou as vantagens da inseminação artificial como uma ferramenta barata, simples, fácil de usar e que traz um resultado fantástico”, celebrou.
Saud reforçou também que o bom relacionamento entre indústria frigorífica e pecuarista estabeleceu um ambiente seguro para os investimentos dos produtores. “O consumidor pressiona as duas pontas da cadeia, tanto o frigorífico quanto o produtor, então acho que é muito legal todo esse processo que a gente está vivendo no Brasil, eu diria há pelo menos dez anos pra cá, e a inseminação artificial vem na esteira disso, ou seja, é o começo de tudo você investir em uma boa genética”, opinou.
Fonte: Giro do Boi - Canal Rural