A Embrapa realizou um estudo sobre a emissão e a remoção de gases de efeito estufa na pecuária. Os resultados mostram que, em todo o país, especialmente no Bioma Pampa, a produção de gado ajuda na manutenção de ecossistema.
“Usando o correto manejo da pastagem, os valores são de baixa emissão de carbono ou até mesmo de sequestro, ou seja, uma produção de carne com uma emissão de carbono negativa”, disse a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Cristina Genro.
Em muitas estâncias do Rio Grande do Sul, a lida com os animais é passada de geração em geração e cresce a produção de carne sustentável.
“O Rio Grande do Sul tem uma base bastante grande de animais das raças taurinas, que classicamente são animais de carnes mais macias e mais saborosas, com um teor a mais de gordura do que os zebuínos do Brasil Central. Mas o nosso gado hoje está muito cruzado com os zebuínos. Então, nós temos diferentes graus de sangue essa colocação de animais de raças zebuínas, especialmente Nelore, tem contribuído para o aumento da produtividade”, disse o professor de pecuária de corte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Fernando Piva Lobato.
“Essa carne bovina produzida com selo gaúcho, com certificação do Bioma Pampa, tem demanda crescente, especialmente por carne de animais jovens e precoces, produzidos com certificações.”
Fonte: G1.