A raça Nelore é caracterizada principalmente pela sua pelagem branca ou em tons de cinza, além de terem um corpo aparentemente robusto e aparentam serem animais sadios e fortes, aparência que pode ser potencializada com uma criação de qualidade. Já sua pele é bastante escura e oleosa, porém macia e bastante flexível.
No Brasil, a raça Nelore é a que possui uma carcaça que mais atende ao que é pedido no mercado, com as características: possui um médio porte, fina ossatura dentre outras, que garantem um melhor rendimento na área de indústria processual.
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Sua cabeça possui um formato que lembra a silhueta de um caixão (sub-convexo), com um rosto estreito e uma depressão ao meio popularmente chamada de “goteira”, que se acentua em animais machos. Com relação aos chifres, os animais dessa raça podem apresentar ou não, sendo a raça sem chifres chamada de Nelore Mocho.
Outra característica interessante desta raça é que ela se adaptou muito bem ao clima brasileiro. Por conta dos seus pêlos mais grossos, eles possuem uma resistência maior a parasitas, pois eles não conseguem se alojar no corpo do animal com facilidade.
Ele também possui muita resistência ao calor, podendo ser criado tranquilamente em regiões mais quentes, como no nordeste brasileiro. Seu temperamento é bastante dócil, ou seja, não costuma dar muito trabalho para os peões, entretanto, os machos são bastante protetores com relação às fêmeas do seu bando, o que tornam brigas por território ou por alguma vaca serem comuns.
Já vimos aqui a importância do Nelore, seu grande papel para com a economia no setor de produção de carnes e leite além também de ser muito significante pela sua genética, capacidade de sobreviver muito bem nos pastos da América do Sul, dentre outras incríveis características.
De acordo com um relatório da World Resources Institute (WRI), realizado na Polônia, o mundo terá que dobrar sua produção de carne até 2050, para suprir a alta demanda, e com certeza o Nelore está incluído nas raças que irão continuar a aumentar de tamanho e qualidade.
Fonte: Tecnologia no Campo